Governo Lula Termina Ano com ROMBO de R$ 230,5 BILHÕES nas Contas e Assusta Eleitores do PT, Entenda a situação…
O governo Lula encerrou seu primeiro ano de gestão com um déficit primário expressivo, o segundo maior já registrado desde 1997.
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De acordo com o Tesouro Nacional, o saldo negativo atingiu R$ 230,5 bilhões, equivalente a 2,1% do PIB, sendo que no ano anterior houve um superávit atípico de R$ 54,1 bilhões.
Esse resultado foi influenciado principalmente pela antecipação do pagamento de precatórios no valor de R$ 92,3 bilhões, além de compensações a Estados e municípios pelas perdas no ICMS.
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A meta fiscal ajustada para 2023 permitia um déficit de até R$ 213,6 bilhões, porém as projeções indicavam um resultado ainda pior, em torno de R$ 177,4 bilhões.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que almejava um déficit de 1% do PIB, teve que revisar suas expectativas diante dos desafios, especialmente após o pagamento dos precatórios.
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A questão dos precatórios, represados devido à “PEC do Calote” durante o governo Bolsonaro, foi enfrentada pelo governo Lula com a abertura de crédito extraordinário. Apesar de contabilizados, esses pagamentos não comprometeram a meta fiscal, mas evidenciaram a complexidade da situação fiscal do país.
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Para 2024, a meta de zerar o déficit é desafiadora e há ceticismo quanto à sua viabilidade. Especialistas preveem um novo déficit, com projeções variando entre 0,6% e pouco menos de 1% do PIB. Medidas recentes de aumento de receita podem ajudar, mas não serão suficientes para atingir a meta de déficit zero.
Apesar das incertezas, há indícios de recuperação fiscal a longo prazo, com a perspectiva de melhoria nos resultados primários a partir de 2024.
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A regra do arcabouço fiscal, que limita o crescimento das despesas, é vista como fundamental nesse processo, embora haja desafios a curto prazo.
Ainda que o mercado financeiro desconfie da capacidade do governo de cumprir suas metas fiscais, o secretário do Tesouro Nacional destaca sinais positivos, como a performance da arrecadação acima do esperado em janeiro.
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O apoio do Congresso Nacional e do Judiciário é reconhecido como essencial para a agenda de recuperação econômica do país.
Diante das críticas e das incertezas sobre as projeções para 2024, o governo aguarda dados mais atualizados para reavaliar suas metas e estratégias, mantendo-se atento aos desafios e às oportunidades que se apresentam no cenário fiscal e econômico.
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