“Tigrinho”: Investigação Confirma Golpe – Não Caia em Golpes de Plataformas de Apostas

Recentemente, no Brasil, ganharam destaque os jogos conhecidos como “do Tigrinho” e “do Aviãozinho”, os quais prometem retornos substanciais em períodos curtos, adotando um design que lembra o ambiente dos cassinos para atrair os usuários.

A questão que surge é: são esses jogos considerados investimentos? Uma matéria do portal Bora Investir, da B3, explora essa pergunta. De acordo com a análise, tanto o “Jogo do Tigrinho” quanto o “Jogo do Aviãozinho” não oferecem garantias de retorno ou uma estratégia clara para aumentar o capital inicial investido. Em outras palavras, os ganhos dependem da sorte e da aleatoriedade, o que os caracteriza como jogos de azar – ilegais no Brasil. Por outro lado, as apostas online, conhecidas como “bets”, estão em processo de regulamentação no Congresso Nacional e não são ilegais.

Jogo do Tigrinho

O “Jogo do Tigrinho”, também chamado de “Fortune Tiger”, desafia os jogadores a alcançar uma combinação aleatória de três figuras idênticas em três fileiras na tela, sendo classificado como um cassino online.

No modo manual, o jogador precisa acompanhar os movimentos da aeronave e sair antes que a palavra “crashed” apareça na tela, caso contrário, perde dinheiro.

Para discernir entre investimentos e jogos de azar, é crucial compreender que esses jogos carecem de uma lógica clara para quem investe e seus resultados são determinados por fatores aleatórios e de sorte.

Por outro lado, os verdadeiros investimentos, seja em renda fixa ou variável, baseiam-se em lógicas consistentes e previsões de retorno, fundamentadas em juros, lucros, histórico empresarial ou dinâmicas de mercado. Além disso, são oferecidos por instituições financeiras seguras e confiáveis.

Para aprofundar essa distinção, a matéria do Bora Investir entrevistou a educadora financeira Luciana Ikedo, que destacou o risco de perda total do capital investido nos jogos de azar.