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Atentado a bomba em Igreja deixou vinte feridos na Indonésia

O ataque ocorreu neste domingo (28) após a missa que acontecia na catedral de Makassar, que fica localizada ao leste da Indonésia.

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Ao menos um total de 20 pessoas ficaram feridas  em um atentado suicida contra a catedral de Makassar.

O ataque aconteceu após a missa do Domingo de Ramos, a maioria da população da Indonésia é composta por mulçumanos.

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Dois membros de um grupo extremista vinculado ao Estado Islâmico (EI) executaram o atentado a bomba, os acusados já participaram de outros ataques contra outras igrejas, incluindo um ataque nas Filipinas que ocorreu no ano de 2019

Listyo Sigit Prabowo, chefe da polícia nacional da Indonésia, afirmou que os dois agressores, um homem e uma mulher, eram integrantes do Jamaah Ansharut Daulah (JAD), grupo extremista que teria cometido o atentado em 2018 contra a segunda maior igreja da Indonésia a Surabaya.

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O chefe da polícia, Prabowo, não divulgou os nomes dos criminosos e nem disse como foram identificados, mas os legistas que compareceram no local coletaram o DNA com os restos mortais deixados na catedral.

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Os criminosos morreram quando entraram com uma motocicleta no complexo da catedral do Sagrado Coração de Jesus, no sul das ilhas Sulawesi e em seguida explodiram a bomba, informaram as autoridades.

De acordo com a polícia local, um agente das forças de segurança tentou impedir que a moto com os criminosos entrasse no complexo da catedral.

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“Dois criminosos morreram, um homem e uma mulher”, disse Prabowo. “Eram membros do grupo JAD que cometeu um atentado com bomba em Jolo, nas Filipinas”, em 2019, acrescentou.

Este ataque que Listyo Sigit Prabowo comentou, aconteceu contra uma igreja católica localizada na ilha de Jolo, moradores de maioria muçulmana, no ataque morreram 21 pessoas e foi executado por um casal indonésio e reivindicado pelo (EI).

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“O terrorismo é um crime contra a humanidade”, afirmou o chefe de Estado. “Faço um apelo a todos para que lutem contra o terrorismo e o radicalismo, que são contrários aos valores religiosos”, complementou ele.

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A explosão ocorreu na catedral do Sagrado Coração de Jesus, sede da arquidiocese de Makassar.

Pedaços de corpos mutilados pela explosão eram possíveis de serem vistos ao lado de fora da catedral.

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A explosão aconteceu às 10h30 horário local, (0h30 de Brasília), após a missa do Domingo de Ramos.

“A missa havia terminado e as pessoas estavam retornando para casa quando aconteceu a explosão”, declarou ao canal Metro TV o padre Willem Tulak.

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“Muito forte” disse uma testemunha para descrever a explosão. “Havia muitas pessoas feridas em plena rua. Eu ajudei uma mulher ferida e coberta de sangue. O Neto dela também ficou ferido” complementou.

Muitos veículos que estavam estacionados perto da igreja foram atingidos pelos destroços. A polícia e os agentes isolaram a área ao redor da catedral.

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“Particularmente pelas do ataque desta manhã na Indonésia” afirmou o papa Francisco no Vaticano rezando por todas as vítimas do ataque.

Em maio de 2018, uma família de seis pessoas, dentre elas, duas meninas de 9 e 12 anos de idade e dois adolescentes de 16 e 18 anos, detonaram bombas contra três igrejas de Surabaya, igreja que é a segunda maior da cidade do arquipélago.

Uma segunda família no mesmo dia detonou uma bomba em um apartamento, esse fato foi concluído que aparentemente teria acontecido por acidente.

Uma terceira família, no dia seguinte, cometeu um ataque suicida contra uma delegacia.

15 vítimas fatais e 13 mortos entre os criminosos, esses são os números que os atentados deixaram. Esses crimes foram os mais violentos que ocorreram em uma década no arquipélago.

As famílias envolvidas nos ataques eram vinculadas ao movimento extremista JAD.

O presidente indonésio, Joko Widodo, condenou o ataque terrorista e disse que a polícia está investigando o caso que ainda não houve uma reivindicação pela responsabilidade do atentado.

Imagens dos circuitos de segurança registraram fogo, fumaça e destroços arremessados no meio da rua. Dany Pomanto, prefeito de Makassar disse que se a explosão tivesse acontecido em frente a estrada principal da catedral, poderia ter deixado um número ainda maior de vítimas.